Fundado por Ilídio Félix Alves em 1986, o Instituto Português de Malacologia (IPM) é uma associação sem fins lucrativos, com objectivos científicos tais como: estimular a investigação científica em Malacologia, promover o intercâmbio de informações entre malacologistas, centralizar e difundir informações sobre Malacologia, estabelecer contactos, convénios e acordos de cooperação com organismos afins, nacionais e estrangeiros, promover reuniões,
conferências, congressos, expedições e quaisquer outras actividades científicas ligadas à Malacologia. |

Desde 2001 o IPM tem a sua sede nas instalações do Zoomarine Mundo Aquático S.A. na Guia, Algarve, após ter celebrado com esta entidade um contracto de comodato com base no qual se tem promovido uma colaboração efectiva entre as duas instituições desde então. É nestas instalações que, para além da componente administrativa, o IPM tem à sua disposição um pequeno laboratório de apoio e a sua biblioteca.

Em 2014 o IPM celebrou um protocolo de colaboração com o Museu Nacional de História Natural e Ciência, ao abrigo do qual se transferiu a colecção malacológica do IPM para as instalações do museu na rua da Escola Politécnica em Lisboa. A colecção está aí disponível para consulta e estudo por qualquer interessado, beneficiando das melhores condições de manutenção.
O IPM não é, apesar disso, uma instituição de investigação como o são os centros de investigação classificados pela FCT, sendo fundamentalmente uma estrutura de apoio. Tal apoio pode revestir as formas mais variadas: colocação à disposição e procura de bibliografia pertinente, ajuda no trabalho de campo e laboratorial, apoio na identificação de exemplares, ajuda na revisão de artigos, estabelecimento de contactos com cientistas nacionais e estrangeiros, etc.
Finalmente, o IPM assume também o papel fundamental de ligação entre a comunidade científica e o público em geral na área da Malacologia, promovendo acções de divulgação, esclarecimento, educação ambiental, entre outras. À semelhança de qualquer associação, o IPM depende em absoluto da vontade, energia e pro-actividade dos seus sócios. São eles que determinam a vida da associação e é a pensar neles que a associação desenvolve as suas acções. Em prol de uma comunidade malacológica activa e com os olhos postos no futuro.